Chuvia tanto, o vento soprava com tanta força....conduzia e ouvia musica em simultâneo, mas a minha atenção à condução não tinha a força suficiente para desviar o meu olhar d`aquele cão, que a beira da estrada, num parque de estacionamento automóvel pertencente à empresa que ele supostamente "guarda", sem abrigo, encolhia-se para esquecer a dor que aquela chuva e vento provocavam no seu corpo....preso a uma corrente de no máximo dos máximos tinha 2 metros....isto em Pedrulha-Coimbra, aos olhares de todas as pessoas que passam por ali...devem ser milhares por dia.....Que pensamento empreendedor deve ter o empresário, dono daquele cão?? A imagem da tristeza do cão, não me saí da cabeça.... "quando faz calor dias consecutivos não tenho àgua para beber, nem uma sombra para arrefecer, em dias de chuva e frio, não tenho à abrigo aconchegado....."
