É por estas e por outras..

As 61 sessões plenárias realizadas entre 10 de Março e 30 de Novembro de 2005, permitiram aos "nossos" excelentissimos deputados, representantes do povo eleitor, fazer estas tristes figuras:
Virgílio Costa - 24 faltas justificadas
Manuel Maria Carrilho - 23 faltas justificadas
Dias Loureiro, João Soares e Nuno da Câmara Pereira - com 21 faltas justificadas
Marques Mendes - 20 faltas justificadas
Paulo Portas - 18 faltas justificadas e uma injustificada,
Gonçalo Nuno Santos - 19 faltas justificadas
Jerónimo de Sousa, e o Paulo Rangel - 18 faltas justificadas
Matilde Sousa Franco 17 faltas justificadas
António Vitorino, Luís Campos Ferreira, Marco António Costa, e Álvaro Castello-Branco - 16 faltas justificadas....e continúa com os restantes ranhosos..


O Estatuto dos Deputados considera «motivo justificado» para as faltas «a doença, o casamento, a maternidade e a paternidade, o luto, missão ou trabalho parlamentar e o trabalho político ou do partido a que o deputado pertence».

O mesmo Estatuto dos Deputados impõe um desconto de «1/20 ou 1/10 do vencimento por cada falta injustificada» e a perda do mandato para quem ultrapassar o limite de faltas não justificadas por sessão legislativa (quatro faltas) segundo o regimento da Assembleia da República.
o meu voto vai para: "Quem apertar o cinto"
PS: as votações semanais na Assembleia da República não puderam ser feitas, uma vez que apenas 111 dos 230 deputados do parlamento estiveram presentes, menos cinco que o mínimo de 116 parlamentares.
Não se verificou, portanto, o quórum de deliberação, que corresponde a mais de metade dos 230 deputados, o que obrigou o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a encerrar a sessão sem que decorressem as votações agendadas.
Quando um funcionário pica o ponto e ausenta-se ao trabalho sem justificação e sem aviso prévio, fugindo às responsabilidades que o patrão lhe impõe é motivo para despedimento. E agora o que fazer com estes senhores que estão a mais!?