4ª na Hangar

Aquela bebida louca,
que nos deixava eufóricos,
com sede das 4ª na Hangar...

Queria tanto poder viajar no tempo e ir até lá,
ficar nos primeiros dias,
nos dias em que ficamos amigos,
éramos muitos e enchiamos o autocarro,
gritavamos com garra,
de arrepiar desconhecidos,
marcavamos a diferença, pelo o facto de existirmos!


Foram vários os palcos,
nunca quisemos o mesmo,
precisavamos de um novo todos os dias...

Membro do grupo afastado,
sinal de gaivota com decote,
voa, voa, que o teu pai está em lisboa...

Noites, sobre noites, nunca antes vividas desta forma,
sons, bebidas, gritos de euforia ou de prazer.

A última música, como sempre,
para nós, para mim, para ti, para ela, para eles,
acabou, várias vezes com o last kiss, o cigarro que te pedi e um gole de whisky-cola!

também ao tijolo bar (pelo seu desaparecimento), ao volubel (whisky a 300 paus), ao factor c (pelo enrolanço), boquinhas (pela jeropiga e os amendoins), ás ruelas tortuosas de viseu (que sofreram com os gregórios)!