Silêncio da Noite lá fora

Não sei que diga,
Não sei que pense,
Não sei que faça,
Não sei o que escrever,
Não sei o que vem,
Não sei o que foi,
Certezas...

As "Brancas"

O exercício de contar as "brancas" já não resulta. Aparecem em duplicado e com destaque, são mais fortes do que os castanhos claros, parece que travam uma luta, saíndo sempre vitoriosas. Invadiram os que prevalaciam à mais tempo e fazem cair os mais finos. Contituiram uma sociedade que teima em aumentar o seu domínio...Prevalecem!!

Vírgulinas sem asas...

Ainda me lembro da palavra e da password, pensei que me tivesse esquecido... não a alterei, apenas não a tenho usado, ficou gasta, passou mais um ano, estou com + um ano em cima, já nem me lembro, já nem dou conta, passam os dias sem dar conta que o tempo não quer parar, segue o seu destino, a cortar a direito, não pergunta a ninguém se é tempo, se já foi tempo, se vai a tempo... é sempre o mesmo, o Tempo! Inventado por nós, para termos noção que as células que morrem são mais do que as que nascem! Não pergunta a ninguém, tem sempre todas as respostas, o Tempo que voa sem asas! Quanto tempo o tempo tem? Tem o tempo que o tempo tem...

a mesma linha de décadas

Ouhhh..dreams..dreams
que nos fazem sair daqui, partir, deixar a nossa rua, a nossa casa, o nosso país, a rua onde nascemos e crescemos a dar pontapés na bola, partir os vidros do vizinho à pedrada, deixar quem gostamos em lágrimas..tudo voltou ao mesmo, tempo depois, um dia pequeninos, agora homens, tudo voltou ao mesmo...puffff!! Sonhos, sonhos, vejo os meus olhos ficarem verdes, lavados, com uma dor enorme... Cheiro inconfundivel da linha que continua a mesma, há décadas, décadas a levar os pais, depois os filhos, que dor tamanha deixa nas mães.. ouhhh!! coragem tamanha, tanta coragem, tanta força que se esvai em lágrimas no último olhar.. Povo que luta por uma vida melhor, que nasce com sina, sem medo de fronteiras, sem medo do desconhecido, sem medo de novas gentes, novos costumes, fortes, nós somos fortes, muito fortes com dor, dor, dor, dor....doí tanto, tanto, tanto...chorar assim..

1997 a 2002

Foi na cidade de Viseu, eramos seis, partilhamos a mesma casa durante 2 anos, depois mudei, mudei de casa e fui viver apenas com mais dois bacanos, durante mais 2 anos. No final em Viseu, mais uma mudança, agora com mais 3, eramos quatro, foi durante um ano. De todos mantenho contacto, excepto com um que já não está entre nós.. As conversas agora são com saudosismo, mas divertidas como sempre..